A bíblia fala ou defende o purgatório? O teólogo anglicano clive staples lewis disse que tinha boas razões para “lançar dúvidas sobre a ‘doutrina romana do purgatório’, pelo que tinha se tornado: Não apenas como um ‘escândalo comercial’, mas também uma imagem dum inferno passageiro, no qual as almas são atormentadas por demônios, cuja presença nos é ‘mais horrível e aflitiva que a própria dor’, e. O purgatório não é de fogo, já que a alma, sendo espiritual, não pode ser atingida pelo fogo terreno. No purgatório a alma vê com toda clareza a sua vida tíbia na terra, o seu amor insuficiente a deus, e rejeita agora toda a incoerência a esse amor, vencendo assim as paixões que neste mundo se opuseram à vontade santa de deus. Os artigos mais populares do purgatório. A doutrina do purgatório violenta tanto a lógica quanto a. Um desprezo ao sacrifício de jesus. Pensava em terminar as postagens sobre essa. O purgatório constitui para nós, católicos, uma fonte de grande esperança.
E as escrituras que supostamente apóiam estas fabricações do raciocínio humano? A primeira mentira de satanás para a humanidade foi a doutrina da alma imortal (eclesiastes 9: A doutrina do purgatório. Felipe aquino5 de novembro de 2021doutrina e teologia almas_purgatorio_2desde os primórdios a igreja, assistida pelo espírito santo (cf. Ao nos ensinar sobre esta matéria, diz o nosso catecismo: A doutrina do purgatório, ao contrário do que pensam os protestantes, não se baseia somente no livro de macabeus. Ela não se encontra explícita na escritura, mas esta traz sua idéia implícita. Alguns rejeitam esta forma de entendimento, pois somente aceitam o que se pode perceber de imediato, como vemos com os fundamentalistas protestantes (a suposta “. O purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor. A igreja protestante se opõe à doutrina do purgatório, afirmando que este ensino nega a suficiência e eficácia plena do sacrifício expiatório de cristo.
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Ao dizer que os nossos pecados são expiados através de nossos sofrimentos é um insulto a cruz de cristo, uma vez que diz que a cruz não foi suficiente para nos purificar de nossos pecados. O segundo livro do macabeus 12,46 fala de judas, que ofereceu sacrifícios em expiação dos pecados de falecidos. Quando se menciona purgatório, não diz respeito aos condenados ao céu ou ao inferno, não se trata ainda de um lugar, mas de um estado onde é possível a purificação. Uma descrição do purgatório. De acordo com a teologia romanista, o purgatório além de ser um lugar de purificação de pecado é também um lugar onde a alma cumpre pena;
O purgatório é uma invenção da Idade Média? Infelizmente, muitos pregadores católicos e professores de teologia têm repetido essa afirmação absurda, ignorando que o purgatório é um dogma - estabelecido pelos Concílios Ecumênicos de Florença e de Trento [1] - e que, portanto, está enraizado na própria fé dos apóstolos. Se é verdade que a existência do purgatório não está explicitamente consignada na Bíblia, é preciso recordar que esta não é a única fonte de fé da Igreja. Não é necessário, portanto, que todos os dogmas estejam claramente nas Escrituras, mas sim na fé apostólica, que é o fundamento da própria Bíblia.
De fato, de muito cedo vem o costume de rezar pelos falecidos. Atesta-o o Segundo Livro dos Macabeus, que indica como os judeus piedosamente suplicavam por seus entes queridos [2]. Atestam-no as catacumbas dos primeiros cristãos, cheias de inscrições com orações pelas almas dos mortos. Atesta-o, enfim, o testemunho de todos os fiéis, de todos os séculos e de todos os lugares (quod semper, quod ubique, quod ab omnibus). Como afirma Santo Tomás de Aquino, é inútil rezar tanto pelas almas que estão no Céu, tanto pelas que estão no inferno, já que ambas estão em seu destino definitivo. Se a Igreja sempre rezou pelas almas dos mortos, então, é porque sempre creu que, após a morte, nem todas as pessoas salvas estão prontas para contemplar Deus face a face.
Foi Martinho Lutero, no século XVI, quem, não querendo aceitar o purgatório, chegou a rejeitar os próprios Livros dos Macabeus do Cânon das Escrituras. É que o purgatório não cabe na religião protestante, cuja doutrina não aceita a santidade humana. Para eles, todos os homens são profundamente pecadores e irão entrar no Céu ainda profundamente pecadores, com Deus olhando tão somente para a sua fé. Com isso, o protestantismo “sacramentou” teologicamente a dificuldade piscológica de Lutero, um homem que, atormentado por seus escrúpulos, não conseguia viver a santidade.
Na Igreja Católica, porém, existem numerosos exemplos de santos que, mesmo convertidos e livres dos pecados mortais, continuavam a fazer penitência, pois sabiam que precisavam purificar-se dos “resquícios” dos pecados cometidos (reliquie peccati) que ainda ficavam em sua alma. Para detectar isso, basta olhar para dentro de si mesmo e perceber que aí existe uma desordem. O que a Igreja diz - e que é bastante lógico - é que essa desordem não pode entrar no Céu.
O fato de a reflexão teológica a respeito do purgatório se ter desenvolvido plenamente na Idade Média não quer dizer que o purgatório foi inventado nessa época. Se a palavra própria para designar o estado de purificação das almas depois da morte só veio em tempos medievais, isso não significa que só na Idade Média os cristãos começaram a crer nessa realidade. Assim como nós já existíamos, antes mesmos de os nossos pais nos darem um nome.
Pelo que o fogo do purgatório deve ser temido grandemente. O fogo do purgatório será mais terrível do que todo o sofrimento corporal reunido. O purgatório, segundo a doutrina da igreja católica romana, é o estado no qual os fiéis são purificados depois da morte, antes de entrar no céu. Desde que a nossa preocupação é com a doutrina bíblica, observamos que a palavra purgatório não se encontra nas escrituras. De onde vem, então, essa doutrina? A doutrina do purgatório foi estabelecida primeiramente pelo papa gregório magno, por volta do ano 593 d. c. Santo agostinho ensinou o que é o purgatório duzentos anos antes. A igreja chama de purgatório esta purificação final dos eleitos, purificação esta que é totalmente diversa da punição dos condenados. A invenção do purgatório. A dicotomia do pensamento religioso feudal mudou com as transformações da baixa idade média.
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