Dom Casmurro O Administrador Da Repartição

02) (ufrgs/2018) leia as seguintes afirmações sobre os romances dom casmurro, de machado de assis, e diário da queda, de michel laub. O administrador interino < prev chapter. Jump to chapter chapter 1: Trecho de dom casmurro. Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. O administrador da repartição em que pádua trabalhava teve de ir ao norte, em comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou substituindo o administrador com os respectivos honorários. Análise completa e resumo do livro. Mestre em estudos literários, culturais e interartes. Dom casmurro é um romance de machado de assis, publicado em 1899.

Dom Casmurro O Administrador Da Repartição

Trechos Do Livro Dom Casmurro Que Inocentam Capitu - Resenhas de Livros

Narrado na primeira pessoa, conta a história de santiago, o protagonista, que pretende atar as duas pontas da vida, lembrando e revivendo o seu passado. O trecho a seguir foi extraído do livro dom casmurro, de machado de assis. O administrador da repartição em que pádua trabalhava teve de ir ao norte, em comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial _____, ficou substituindo o administrador com os respectivos _____. Bento santiago, já um homem de idade, conta ao leitor como recebeu a alcunha de dom casmurro. Clique aqui 👆 para ter uma resposta para sua pergunta ️ o administrador da repartição em que pádua trabalhava teve de ir ao norte, em comissão. Pádua, ou por o… adrianhoyos5008. Em dom casmurro, no capítulo apresentado, discorre sobre a situação de pádua, que não ganhava mito como adminsitrador. Padua era empregado em repartição dependente do. Não ganhava muito, mas a mulher.

Dom Casmurro O Administrador Da Repartição
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Gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a casa em. Que morava, assobradada como a. Leia este outras artigos científicos e mais 833. 000 outros documentos de pesquisas. Capítulo xvi pádua, o pai de capitu, substituíra por dois anos o administrador da repartição pública onde trabalhava.

Dom Casmurro - Capítulo 16 - O administrador interino

CAPÍTULO XVI

O Administrador Interino

Pádua era empregado em repartição dependente do Ministério da Guerra. Não ganhava muito, mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. A primeira idéia do Pádua, quando lhe saiu o prêmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes para a mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar vir da Europa alguns pássaros, etc.; mas a mulher, esta D. Fortunata que ali está à porta dos fundos da casa, em pé, falando à filha, alta, forte, cheia, como a filha, a mesma cabeça, os mesmos olhos claros, a mulher é que lhe disse que o melhor era comprar a casa, e guardar o que sobrasse para acudir às moléstias grandes. Pádua hesitou muito; afinal teve de ceder aos conselhos de minha mãe, a quem D. Fortunata pediu auxílio. Nem foi só nessa ocasião que minha mãe lhes valeu; um dia chegou a salvar a vida ao Pádua.

Escutai; a anedota é curta.

O administrador da repartição em que Pádua trabalhava teve de ir ao Norte, em comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou substituindo o administrador com os respectivos honorários. Esta mudança de fortuna trouxe-lhe certa vertigem; era antes dos dez contos. Não se contentou de reformar a roupa e a copa, atirou-se às despesas supérfluas, deu jóias à mulher, nos dias de festa matava um leitão, era visto em teatros, chegou aos sapatos de verniz. Viveu assim vinte e dois meses na suposição de uma eterna interinidade. Uma tarde entrou em nossa casa, aflito e desvairado, ia perder o lugar, porque chegara o efetivo naquela manhã. Pediu à minha mãe que velasse pelas infelizes que deixava; não podia sofrer a desgraça, matava-se. Minha mãe falou-lhe com bondade, mas ele não atendia a coisa nenhuma.

– Não, minha senhora, não consentirei em tal vergonha! Fazer descer a família, tornar atrás... Já disse, mato-me! Não hei de confessar à minha gente esta miséria. E os outros? Que dirão os vizinhos? E os amigos? E o público?

– Que público, Sr. Pádua? Deixe-se disso; seja homem. Lembre-se que sua mulher não tem outra pessoa... e que há de fazer? Pois um homem... Seja homem, ande.

Pádua enxugou os olhos e foi para casa, onde viveu prostrado alguns dias, mudo, fechado na alcova, – ou então no quintal, ao pé do poço, como se a idéia da morte teimasse nele. D. Fortunata ralhava:

– Joãozinho, você é criança?
Mas, tanto lhe ouviu falar em morte que teve medo, e um dia correu a pedir à minha mãe que lhe fizesse o favor de ver se lhe salvava o marido que se queria matar.

Minha mãe foi achá-lo à beira do poço, e intimou-lhe que vivesse. Que maluquice era aquela de parecer que ia ficar desgraçado, por causa de uma gratificação menos, e 14

perder um emprego interino? Não, senhor, devia ser homem, pai de família, imitar a mulher e a filha... Pádua obedeceu; confessou que acharia forças para cumprir a vontade de minha mãe.

– Vontade minha, não; é obrigação sua.

– Pois seja obrigação; não desconheço que é assim mesmo.

Nos dias seguintes, continuou a entrar e sair de casa, cosido à parede, cara no chão. Não era o mesmo homem que estragava o chapéu em cortejar a vizinhança, risonho, olhos no ar, antes mesmo da administração interina. Vieram as semanas, a ferida foi sarando. Pádua começou a interessar-se pelos negócios domésticos, a cuidar dos passarinhos, a dormir tranqüilo as noites e as tardes, a conversar e dar notícias da rua. A serenidade regressou; atrás dela veio a alegria, um domingo, na figura de dois amigos, que iam jogar o solo, a tentos. Já ele ria, já brincava, tinha o ar do costume; a ferida sarou de todo.

Com o tempo veio um fenômeno interessante. Pádua começou a falar da administração interina, não somente sem as saudades dos honorários, nem o vexame da perda, mas até com desvanecimento e orgulho. A administração ficou sendo a héjira, donde ele contava para diante e para trás.

– No tempo em que eu era administrador...

Ou então:

– Ah! Sim, lembra-me, foi antes da minha administração, um ou dois meses antes... Ora, espere; a minha administração começou... É isto, mês e meio antes; foi mês e meio antes, não foi mais.

Ou ainda:

– Justamente; havia já seis meses que eu administrava...
Tal é o sabor póstumo das glórias interinas. José Dias bradava que era a vaidade sobrevivente; mas o Padre Cabral, que levava tudo para a Escritura, dizia que com o vizinho Pádua se dava a lição de Elifás a Jó: “Não desprezes a correção do Senhor: Ele fere e cura.”

O administrador da repartição em que pádua trabalhava teve de ir ao norte, em comissão. Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou substituindo o administrador com os respectivos honorários. Era antes dos dez contos. Pádua trabalhava numa repartição do ministério da guerra, não ganhava muito, mas também não tinha muitos gastos. A casa em que moravam, menor que a de bentinho, foi comprada com o dinheiro de um bilhete de loteria premiado. Ele teria chegado a pensar em gastar a fortuna em excentricidades, mas sua mulher. Dom casmurro é um romance que marcou a literatura brasileira. A história vivida por volta de 1857, no rio de janeiro, é narrada por bentinho, menino de família religiosa que é prometido para ser padre. Sob sua ótica trágica e solitária, o protagonista apresenta suas memórias desde a infância. O romance dom casmurro é dividido em 148 capítulos de diversas dimensões, predominando os curtos (técnica já ultilizada em memórias póstumas de brás cubas).

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